Sabemos que experiência é importante para administração de uma empresa.
Costumo dizer que a “bagagem” (vivências e conhecimento tácito) que acumulamos ao longo da carreira é determinante para um algoritmo personalizado que só o nosso cérebro é capaz de produzir e usar na hora de tomar decisões.
O que já vimos, ouvimos e experimentamos tem um grande poder sobre as nossas futuras decisões, mas, definitivamente, não é o único fator a considerar.
Devemos considerar a nossas experiências, mas não podemos ser dominados por elas.
Qual é o limite então entre uma coisa e outra?
É importante pensar quais são as armadilhas dessa avaliação e considerar que o cenário diante de você hoje nunca é igual ao do passado.
Não existe déjà vu na gestão de um negócio, porque há sempre novas variáveis, momentos, pessoas, além das constantes mudanças no contexto social, econômico e político do país.
Para melhor tomada de decisão, devemos adotar uma postura de curiosidade diante das situações e entender quais são os novos elementos do atual cenário e também estar aberto à novas experiências.
Partir do princípio de que você não domina todas as variáveis e que sempre há algo a aprender o ajudará a manter o pensamento crítico diante dos problemas. Além disso, essa forma de pensar o levará a considerar a inteligência coletiva, impedindo a tentação de ficar limitado a si mesmo.