E essa é uma daquelas sensações que chegam assim, meio sem avisar.
Num dia você está a mil por hora, vivendo intensamente. No outro se percebe em um lugar de não pertencimento e inadequação.
Meus colegas 55+ vão entender: na medida que envelhecemos, algumas coisas mudam silenciosamente e nos pegam de surpresa.
Quando você menos percebe está numa reunião com pessoas mais jovens, com prioridades, conhecimentos e linguajar diferentes do seu e começamos a nos sentir meio deslocados.
Mas será que esse sentimento de inadequação surge de dados objetivos observados no mundo real ou dos nossos pensamentos e medos frente a uma nova realidade?